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Porquê 14 anos mostraram a impossibilidade de encolher o Estado do Reino Unificado

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Porquê 14 anos mostraram a impossibilidade de encolher o Estado do Reino Unificado


O orçamento era previsível e previsivelmente enfastioso. Hunt cortou impostos, mas a fardo fiscal continua a aumentar devido aos aumentos de impostos já programados. Aliás, ele só foi capaz de fazer os cortes de impostos que fez (ou seja, reduzir a extensão dos aumentos de impostos) porque já tinha formulado suposições sobre gastos públicos que eram fantasticamente baixos. Você pode retratar essas suposições porquê Austeridade 2.0 ou simplesmente bobas – Eu fiz o último cá.

No entanto, com (espero) a suposição não tola de que levante será o último orçamento conservador (1) durante qualquer tempo, pensei que poderia ser útil relembrar os mais de 14 eventos anteriores desde 2010 para ver se há qualquer lições gerais que podemos tirar de todos eles. Um em privado percorre a maioria deles e realmente se destaca. A partir de 2010, os Chanceleres Conservadores tentaram reduzir o que eles gostam de invocar de “fardo tributária” reduzindo o tamanho do estado sem grandes mudanças no que o estado deve fazer, e porquê mostra o gráfico aquém (que inclui o impacto do Orçamento de ontem) eles falharam completamente em obter esse objetivo.

O objectivo proferido da Austeridade 1.0 a partir de 2010 era reduzir o défice orçamental, mas rapidamente se tornou simples que esse não era o único objectivo, porque Osborne começou a trinchar impostos nos seus orçamentos, muito porquê a reduzir despesas. (O aumento inicial do IVA foi deliberadamente concebido para dar a sensação de que tudo girava em torno do défice.) No entanto, apesar dos cortes nos limites do imposto sobre as sociedades e dos impostos pessoais, tudo o que Osborne pôde fazer foi manter a parcela dos impostos sólido em muro de 33% do PIB.

Depois vieram o Brexit e Boris Johnson. Johnson compreendeu que tentar fazer o Brexit funcionar e ao mesmo tempo continuar a encolher o Estado era politicamente impossível, por isso empreendeu uma inversão parcial e limitada (no contexto) da Austeridade 1.0, aumentando os gastos com o NHS, as escolas e a polícia. Isto significaria inevitavelmente um grande aumento nos impostos, realizado pelo portanto Chanceler Sunak por razões ele claramente definiu cá. Mesmo sem a mediação da Covid, é improvável que as despesas adicionais tivessem sido suficientes para principiar a reduzir as listas de espera do NHS, pelo que o governo ficou com o pior de todos os mundos em termos políticos: os serviços públicos foram financiados de forma inadequada, mas a secção fiscal estava a aumentar significativamente. .

Quando Johnson foi destituído do incumbência, o pouco sentido político que ele trouxera para o tamanho do estado também desapareceu. Foi substituído por fantasia e miragem, nessa ordem. A fantasia era, simples, Truss, que tinha aceitado a teoria da curva de Laffer de que tudo o que era preciso fazer para obter mais receitas era trinchar impostos porque certamente se seguiria um possante propagação parcimonioso. Muito poucas pessoas acreditam nisso, em grande secção porque não é verdade. O traidor é Jeremy Hunt, que finge que pode trinchar impostos usando números fictícios para futuras despesas públicas (Austeridade 2.0).

Quase 15 anos tentando reduzir impostos e fracasso totalidade. Há muitas razões para isso, mas uma para mim se destaca porque condenou o projeto a encolher o Estado desde o início. O gráfico aquém mostra os gastos com saúde em percentagem do PIB no Reino Unificado, França, Alemanha e Itália desde 1980.


Não se preocupe com os detalhes, unicamente observe que todas as quatro séries apresentam tendência de propagação em quantidades substanciais. Existem muitas razões para esta tendência, porquê as pessoas que vivem mais tempo ou a invenção de novas formas de as ajudar a viver mais tempo, mas ainda não encontrámos zero que contrarie a saúde, absorvendo uma secção cada vez maior do rendimento vernáculo.

Se os governos tentarem manter a percentagem de saúde regular (também conhecida porquê “protegê-la”), porquê o gráfico mostra claramente que o governo do Reino Unificado fez desde 2010 até pouco antes da pandemia, portanto a qualidade dos cuidados de saúde prestados à maior secção da população deteriorar-se-á continuamente. Para evitar essa deterioração, que não é politicamente sustentável, é necessário destinar uma secção maior do rendimento vernáculo aos cuidados de saúde. Se tivermos o NHS, isso significa uma proporção crescente de impostos no PIB.

Há décadas, esta tendência de aumento das despesas com a saúde em percentagem do PIB foi compensada pelo “dividendo da sossego”, com a queda das despesas com a resguardo devido ao termo da guerra fria. Esses dias já passaram, sem qualquer substituto óbvio em termos de uma importante espaço de despesa pública onde é necessário cada vez menos numerário.

Zero disto era incógnito em 2010. A redução do projecto estatal estava condenada desde o início, e qualquer pessoa familiarizada com estes números sabia que estava condenada desde o início. Portanto, por que os políticos conservadores não perceberam isso e por que ainda negam isso? Penso que, pelo menos em 2010, havia entre os Conservadores a opinião de que tudo no sector público era ineficiente e que a forma de melhorar a eficiência era espremer recursos ou introduzir mecanismos de mercado. (2) Mais uma vez houve comparações internacionais que sugeriram que isto não era verdade, pelo menos para o NHS, mas a história enquadrava-se facilmente num ponto de vista neoliberal.

No entanto, é preciso perguntar se qualquer conservador que tivesse percebido a futilidade de tentar encolher o Estado teria tido sucesso porquê político? Foi e continua a ser uma mensagem que os membros conservadores, os barões da prelo ou os doadores não querem ouvir. Veja porquê a posição de Sunak mudou, de alguém que reconhece as realidades porquê Chanceler para um Primeiro-Ministro que tem de fingir que pode conseguir alguma coisa por zero. A forma porquê a política é feita nos meios de informação social também não ajuda, onde factos numéricos básicos, porquê uma tendência internacional de aumento da percentagem de despesas com saúde no PIB, parecem muito para muitos jornalistas políticos se lembrarem.

Portanto, as probabilidades de os conservadores desistirem da sua preocupação com reduções de impostos são próximas de zero. Aliás, os meios de informação social permanecerão continuamente surpreendidos pelo facto de a percentagem de impostos no Reino Unificado estar a aumentar continuamente. Isto é plangente, porque ao tentar fazer o impossível (reduzir a quota-parte dos impostos) o Partido Conservador causou muitos danos. Prejuízos óbvios para os serviços públicos, mas também para a economia.

A austeridade 1.0 é uma das principais razões pelas quais a recuperação do Reino Unificado da recessão da crise financeira global foi tão fraca, e a austeridade também desempenhou um papel importante em influenciar o resultado do referendo do Brexit. Todos nós conhecemos os danos causados ​​por Truss, enquanto o jogo jogado por Hunt/Sunak corre o risco de impedir que os Trabalhistas façam o suficiente quando ganham o poder. O terrível estado do NHS também está influenciando diretamente a economia. Tal porquê observa o OBR, o número de adultos inactivos em idade activa aumentou substancialmente desde a pandemia, com muitos citando doenças de longa duração. O OBR não espera agora nenhuma recuperação na participação da força de trabalho nos próximos cinco anos, tornando o Reino Unificado bastante dissemelhante de outros países onde as taxas de participação pós-pandemia recuperaram. Isto parece bastante consistente com a contínua pressão sobre os gastos do sector público. Para obter mais detalhes sobre porquê a saúde precária tem uma influência negativa na economia e no bem-estar, consulte os relatórios da Percentagem de Saúde e Prosperidade do IPPR e de Bob Hawkings cá.

Embora exista sempre um debate sobre se os países com impostos elevados ou baixos crescem mais rapidamente, a experiência do Reino Unificado ao longo dos últimos 14 anos mostra que tentar trinchar impostos através da redução do Estado quando é impossível fazê-lo é, de facto, muito prejudicial. Infelizmente, nem o Partido Conservador nem muitos comentadores políticos nos meios de informação social parecem dispostos a reconhecer os danos que estas tentativas causaram tanto ao bem-estar social porquê à economia do Reino Unificado.

(1) Receio que haja mais uma Enunciação de Outono antes das eleições e, porquê isso envolverá mais um ano de pressupostos absurdos em material de despesas públicas, dará ao governo espaço, dentro das suas regras fiscais, para novos cortes de impostos.

(2) O que também fizeram foi privar o NHS de investimento, o que estava fadado a diminuir a eficiência, e privatizar quantidades crescentes da sua prestação, o que reduziu a qualidade da prestação.



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