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Por que melhorar a saúde é um óptimo investimento na economia

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Por que melhorar a saúde é um óptimo investimento na economia


Na semana passada, a Percentagem de Saúde e Prosperidade do IPPR publicou seu relatório final. O relatório não só faz uma série de recomendações importantes para a futura política de saúde, mas também centra-se na forma porquê uma saúde melhor pode também melhorar os resultados económicos. Devo comportar que, quando fui convidado pela primeira vez para ser membro daquela Percentagem, tive uma pequena preocupação a oriente reverência. Senti que o argumento para uma saúde melhor era suficientemente potente por si só e não precisava de uma recompensa económica suplementar porquê secção da sua justificação.

Isso pode surpreendê-lo vindo de um economista, mas na verdade é uma secção básica da economia acadêmica. Os economistas académicos normalmente escrevem artigos onde o objectivo é aumentar a utilidade individual e social, e não o propagação poupado. Porquê inúmeros estudos demonstraram, a saúde de uma pessoa é um elemento-chave da sua felicidade, bem-estar e, portanto, utilidade. (1) Mas também compreendi que o poder no Reino Unificado reside no Tesouro, pelo que é importante estabelecer as ligações entre uma saúde melhor e uma economia mais produtiva.

No entanto, o que eu não sabia quando a Percentagem estava a ser criada era quão cruciais as interacções entre a saúde e a economia se tornariam para o Reino Unificado nos anos posteriormente a Covid. Cá está um gráfico do relatório:


A pandemia levou a um aumento da inactividade económica (aqueles que não trabalham na força de trabalho potencial) em muitos países, mas esse aumento foi parcial ou completamente revertido quando a pandemia terminou em quase todos os países. A restrição é o Reino Unificado, onde o que tinha sido uma tendência progénito na inactividade tornou-se numa tendência ascendente. O relatório estima que, desde a pandemia, pouco menos de um milhão de trabalhadores deixaram a força de trabalho no Reino Unificado devido a doenças (página 20 do relatório). Nascente é um número enorme e tem impacto na prosperidade de todos no Reino Unificado.

Porque é que isto aconteceu no Reino Unificado e não noutros lugares? O relatório desmascara a teoria de que se trata de uma “escolha de estilo de vida”, mostrando que o aumento da inactividade é mais acentuado entre aqueles com maiores necessidades de saúde ou em maior risco de saúde. O meu presciência seria que esta é mais uma consequência da escassez de recursos destinados à saúde no Reino Unificado desde 2010. O NHS estava unicamente a gerir, apesar de estar a trabalhar para além da sua capacidade totalidade, mas isto significava que o sistema de saúde do Reino Unificado estava particularmente vulnerável a um grande choque de saúde e, porquê mostram os dados do tempo de espera, ainda não mostrou quaisquer sinais de recuperação do choque da pandemia.

O aumento do número de pessoas com problemas de saúde de longa duração não conduz unicamente à saída do tarefa, mas também à redução dos rendimentos (página 17) e da produtividade (página 26) para aqueles que permanecem. Mais uma vez, oriente último, em privado, tem repercussões em todas as outras pessoas no Reino Unificado. Para aqueles que se preocupam com isto, também exerce pressão ascendente sobre a imigração. Se tivesse de apresentar duas formas de estar esperançado sobre porquê poderíamos melhorar o propagação e o desempenho da produtividade do Reino Unificado, seria através de investimento público suplementar e da melhoria da saúde do Reino Unificado.

A maior secção do relatório é sobre porquê fazer oriente último, durante um período em que o governo provavelmente acreditará que o verba está muito escasso. A ênfase principal está em afastar-se de uma missão de saúde que se limita a mourejar com necessidades urgentes (o que o relatório labareda de “padrão de doença”, página 35), e em vez disso visar a geração de boa saúde (página 39). No padrão da doença, a saúde pessoal é vista em grande secção porquê uma responsabilidade individual e a sociedade só se envolve quando surgem problemas de saúde. O problema com esse padrão é muito resumido por oriente gráfico do relatório:


As condições sociais ajudam a estabelecer até que ponto as pessoas são capazes de cuidar da sua saúde e, com algumas excepções, temos ignorado largamente oriente problema. Concentrar-se nos eventuais efeitos destas condições sociais e não nas próprias condições não só reduz o bem-estar social, mas também é mais dispendioso. O aumento dos níveis de obesidade é um exemplo óbvio disso.

A teoria de que devemos concentrar-nos na prevenção e não na tratamento não é novidade. O que o relatório faz muito muito é pensar de forma sistemática e ampla sobre o que a prevenção pode envolver. Envolve melhorar os locais de trabalho, por exemplo, incentivando as empresas a reduzir o stress e a melhorar a cultura do sítio de trabalho (página 41). Implica melhorar o nível invulgarmente insignificante do subvenção de doença no Reino Unificado, o que ajudará a evitar que as pessoas doentes venham trabalhar, demorando mais tempo a restabelecer e afectando outros trabalhadores. Envolve tributar produtos não saudáveis ​​muito mais do que fazemos agora e usar secção desse verba para subsidiar produtos saudáveis ​​(página 43). Envolve fornecer mais ajuda e cuidados aos nossos filhos fora da escola (45). Envolve reduzir as desigualdades. E, evidente, envolve reorientar mais despesas do SNS para a monitorização da saúde, em vez de para o tratamento de doenças.

Para aqueles que dizem que tudo isto soa porquê a geração de um Estado-babá, deixem-me apresentar-lhes a teoria económica básica de um imposto Pigouviano. Às vezes, os indivíduos fazem coisas que têm efeitos negativos sobre os outros, mas a sociedade, e não o tipo, suporta o dispêndio dessas coisas. (Estamos habituados a pensar em externalidades negativas no contexto das empresas e em questões porquê a poluição, mas a teoria é muito mais universal do que isso.) Um imposto Pigouvain tenta transferir o dispêndio da sociedade de volta para o tipo. Isto leva a melhores resultados sociais e também levanta o verba tão necessário.

Às vezes, essa teoria pode ser aplicada diretamente, e uma o imposto sobre o açúcar é um bom exemplo. Noutras situações, a emprego de um imposto não é provável, pelo que é necessário recorrer a outros incentivos ou regulamentações. Adentrar todas as ideias propostas pelo relatório tornaria oriente post muito longo, por isso recomendo fortemente a leitura do próprio relatório (página 53 em diante). Está pleno de ideias, estudos de caso e comparações internacionais.

Um último ponto. Existem tantos relatórios hoje em dia, muitos dos quais têm objectivos dignos, mas que envolvem custos adicionais para o sector público que muitas vezes são deixados vagos. Nascente relatório inclui um apêndice que apresenta o dispêndio de cada proposta ou, em alguns casos, quanto verba uma proposta irá recolher. Se considerarmos todas as propostas dos relatórios em conjunto, há naturalmente um dispêndio fiscal líquido súbito, mas, tal porquê o investimento público, oriente não é unicamente um verba muito gasto, mas é provável que se pague a si próprio devido aos benefícios que daí resultarão para a economia.

(1) A relação entre felicidade, bem-estar e utilidade é interessante e complexa, mas isso fica para outra profundeza.



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