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Os perigos da narrativa em investimentos: uma vez que evitar a falácia narrativa

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Os perigos da narrativa em investimentos: uma vez que evitar a falácia narrativa




Imagine explicar por que uma folha caiu de uma árvore às 15h42 de uma terça-feira.

Foi o vento? A idade da folha? Uma mariposa batendo asas na Caxemira?

Na verdade, muito provavelmente foi uma combinação de múltiplos fatores, muitos deles pequenos demais para serem percebidos.

Pois muito, todo movimento no mercado de ações é uma vez que aquela folha, mas infinitamente mais multíplice. Porém, cá temos uma história para cada folha que cai.

Pense em uma manchete de notícia financeira que você leu recentemente. “Nifty 50, Sensex em subida histórica: o que esperar do mercado de ações indiano em 25 de setembro” ou “O mercado despenca em meio às tensões Rússia-Ucrânia!”

Parece familiar? Estas manchetes que chamam a atenção nos dão explicações claras para os movimentos complexos do mercado. E nós acreditamos neles.

Acreditamos neles porque isso nos dá conforto. Conforto ao pensar que entendemos por que as coisas acontecem nas finanças e nos investimentos. Conforto por crer que estamos no controle e podemos prever o horizonte.

Nascemos contadores de histórias. As histórias nos cativam. Nossa tendência inata é buscar significado, traçar padrões e dar sentido à confusão que nos rodeia. É uma boa qualidade do ser humano. No entanto, o mesmo instinto que nos torna bons contadores de histórias também pode nos enganar quando se trata de investir.

Nassim Taleb labareda isso de “falácia narrativa” em seu livro ‘Cisne Preto’.

Ele explica que, embora estas histórias muitas vezes pareçam fazer sentido em retrospectiva, são geralmente simplistas e não conseguem transmitir a complicação real dos mercados financeiros. Mais importante ainda, eles frequentemente minimizam a preço da sorte e do eventualidade.

Muitos eventos que ocorrem no mercado de ações – incluindo os movimentos diários dos preços das ações – resultam de múltiplos fatores, muitos dos quais não podem ser facilmente previstos ou explicados. Se criarmos histórias em torno deles, corremos o risco de sobrestimar a nossa capacidade de compreender o pretérito e prever o horizonte.

Taleb escreveu em seu livro –

A falácia narrativa aborda a nossa capacidade limitada de olhar para sequências de factos sem lhes inserir uma explicação ou, de forma equivalente, forçar uma relação lógica, uma flecha de relacionamento, sobre eles. As explicações unem os fatos. Eles os tornam ainda mais lembrados; eles os ajudam a fazer mais sentido. Onde esta propensão pode dar falso é quando aumenta a nossa sensação de compreensão. (. . .) Gostamos de histórias, gostamos de reunir e gostamos de simplificar, ou seja, de reduzir a dimensão dos assuntos. (…) A falácia está associada à nossa vulnerabilidade à versão excessiva e à nossa predileção por histórias compactas em vez de verdades cruas.

Daniel Kahneman escreveu em ‘Pensando, Rápido e Lento’ –

Histórias imperfeitas do pretérito moldam a nossa visão do mundo e as nossas expectativas para o horizonte. As falácias narrativas surgem inevitavelmente da nossa tentativa contínua de dar sentido ao mundo. As histórias explicativas que as pessoas consideram convincentes são simples; são concretos e não abstratos; atribuem um papel maior ao talento, à estupidez e às intenções do que à sorte; e concentre-se em alguns eventos marcantes que aconteceram, em vez de nos inúmeros eventos que não aconteceram. Qualquer evento recente relevante é candidato a se tornar o cerne de uma narrativa causal.

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Esta é uma obra-prima.

Morgan Housel, responsável, A psicologia do verba

O transe de crer em nossas próprias histórias

Uma vez que acreditamos que entendemos por que um pouco aconteceu, é mais provável que assumamos que podemos prever o que acontecerá a seguir. Se pensarmos que uma ação subiu devido ao resultado inovador de uma empresa, podemos sentir-nos confiantes de que o seu preço continuará a aumentar à medida que a empresa se expande.

No entanto, os mercados são notoriamente imprevisíveis, pelo que mesmo uma relação aparentemente aparente de razão e efeito pode ser uma miragem.

Muitos investidores ficam chocados com resultados inesperados porque baseiam as suas decisões em histórias muito simples, tendo sido enganados por uma falsa sensação de segurança pelo seu conhecimento de acontecimentos passados.

O viés de confirmação, ou a nossa tendência de ignorar evidências que contradizem as nossas noções preconcebidas em obséquio de informações que as confirmem, também está fortemente ligado à falácia narrativa.

Quando você compra uma ação e ela cai depois disso, sua primeira reação é manifestar a si mesmo: “Essa é somente uma queda temporária! Eu sei que o estoque é muito bom e terá um bom desempenho com o tempo.” Esse raciocínio é suportável se você mantiver um negócio fundamentalmente sólido. Mas se você perceber que cometeu um erro ao comprar aquele negócio e não quer vendê-lo com prejuízo, procure motivos que validem seus pensamentos.

Você procura motivos que confirmem sua decisão de que o estoque é bom. Você visitante sites e fóruns, passa qualquer tempo em canais de negócios ou liga para seu corretor para saber a opinião dele. E mesmo antes de obter essa segunda opinião, você espera que ela confirme suas crenças. Se não for esse o caso, você analisa as opiniões de outra pessoa que validarão sua decisão. Na verdade, esse ciclo se repete até o momento em que você perde a esperança. E logo você finalmente vende as ações com um prejuízo enorme!

Outro exemplo. Se acredita que as ações de pujança verdejante ou de resguardo continuarão a subir devido à maior procura nos setores, poderá ignorar os sinais de alerta sobre a sobrevalorização ou tendências mais amplas do mercado que sugerem uma recessão. Esta memória seletiva pode distorcer o seu processo de investimento e aumentar a sua exposição ao risco.

De qualquer forma, talvez o vista mais perigoso da falácia narrativa seja o facto de nos cegar para o papel da aleatoriedade nos mercados financeiros. Frequentemente ignoramos até que ponto os acontecimentos históricos foram influenciados pelo eventualidade quando construímos explicações perfeitamente plausíveis para eles.

Taleb alerta que mesmo os investidores mais bem-sucedidos podem ter tido sorte no pretérito, mas o seu sucesso é atribuído à habilidade nas histórias que contamos a nós mesmos.

Esta sujeição excessiva de narrativas pode levar a resultados desastrosos quando a sorte eventualmente finalizar.

Uma vez que se libertar da embuste narrativa

É difícil. Por que? Porque, uma vez que mencionei anteriormente, somos contadores naturais e crentes de histórias.

No entanto, reconhecer a falácia narrativa e os seus perigos é um bom primeiro passo para evitá-la.

Uma forma de o fazer é considerar e admitir que existe um pouco chamado “incerteza” – que não sabemos a maior segmento de uma vez que o mundo e os mercados irão evoluir no horizonte.

É, portanto, principal reconhecer o papel da aleatoriedade e evitar depositar demasiada fé em qualquer explicação para os movimentos do mercado. Quando aceitamos que nem sempre podemos saber o que acontecerá a seguir, podemos abordar o investimento com mais humildade e cautela.

A diversificação é outra resguardo contra a imprevisibilidade dos mercados. Você pode diminuir sua exposição a qualquer evento ou história distribuindo seus investimentos por vários ativos e negócios. Isto reduz o transe de investir uma quantia excessiva de verba numa única explicação ou história.

Sem olvidar a preço que devemos dar ao processo do que ao resultado. Em vez de nos concentrarmos em saber se um determinado investimento foi bem-sucedido, deveríamos concentrar-nos em saber se o nosso processo de tomada de decisão foi sólido.

Baseámos o nosso investimento em investigação sólida e estratégia de longo prazo ou fomos influenciados por uma história suasório?

Trata-se de jogar um jogo longo e não de lucrar todas as mãos.

Largar narrativas simples não torna o mundo dos investimentos menos interessante. Na verdade, torna-se mais fascinante.

Você começa a perceber que os mercados são uma vez que um sistema adaptativo multíplice e são movidos por inúmeros fatores além daquele que você ouve na mídia empresarial. Você desenvolve um saudação saudável pelo papel do eventualidade. E, paradoxalmente, ao admitir que não se pode prever tudo, torna-se um investidor mais sábio e mais resiliente.

O objetivo de saber a falácia narrativa não é deixar de gostar das histórias. É reconhecê-los pelo que são – versões simplificadas de uma verdade complexa.

No investimento, uma vez que na vida, a verdade é muitas vezes mais confusa, mais matizada e muito mais interessante do que qualquer história pode captar. E os melhores investidores não são aqueles que conseguem descrever as histórias mais convincentes, mas sim aqueles que conseguem encruzar a imprevisibilidade e a volatilidade do mercado com paciência, perceptibilidade e uma boa ração de pirronismo.

E essa, meu companheiro, é uma história pela qual vale a pena lutar.


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~ Vishal



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