Home Macroeconomia Ao apresentar uma posição fiscal macroeconómica, Rachel Reeves e o Partido Trabalhista precisam de falar sobre a melhoria dos serviços públicos em vez de lastrar as contas

Ao apresentar uma posição fiscal macroeconómica, Rachel Reeves e o Partido Trabalhista precisam de falar sobre a melhoria dos serviços públicos em vez de lastrar as contas

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Ao apresentar uma posição fiscal macroeconómica, Rachel Reeves e o Partido Trabalhista precisam de falar sobre a melhoria dos serviços públicos em vez de lastrar as contas


A maior segmento desta série será sobre a economia por trás do orçamento. Até agora, tivemos o porquê aumento de impostos em vez de prolongamento econômico é porquê perfazer com a austeridade. Postagens posteriores analisarão regras fiscais, investimento público e quais aumentos de impostos são possíveis dentro dos compromissos do Chanceler. Esta postagem é mais política. Ela analisa até que ponto o Partido Trabalhista pode culpar o último governo pelos aumentos de impostos e pela ininterrupção dos serviços públicos ruins, e porquê Reeves precisa estruturar seu próximo orçamento.

Porquê é muito sabido, o governo de Coalizão de 2010 fez um trabalho altamente eficiente ao colocar a culpa por seus próprios cortes de gastos no governo trabalhista anterior. Porquê consequência, e incrivelmente, mais eleitores culparam o Partido Trabalhista do que o governo de coligação pelos cortes de gastos. Foi incrível, pois a veras macroeconômica era muito dissemelhante (veja cá e link inicial para meu item). Dada a veras do terrível histórico econômico do governo conservador de 2010-24, é bastante compreensível que o atual governo trabalhista queira colocar a culpa por suas decisões impopulares no último governo onde pode.

Muitas das críticas a essa tentativa do Partido Trabalhista são baseadas em vibrações. Isso faz o Partido Trabalhista parecer sombrio, argumenta-se, enquanto o que as pessoas querem é esperança e otimismo (geralmente adicionando referências à campanha de Harris nos EUA). Prefiro pensar nos diferentes contextos de 2010 e 2024. Em 2010, os eleitores ainda estavam se recuperando do grande choque da Crise Financeira Global e estavam vendo o início da crise da Zona do Euro, posteriormente uma dezena anterior do que parece ser um bom momento para os padrões de hoje. Em contraste, todo o período de 2010-24 foi bastante sombrio em termos de prolongamento salarial real e serviços públicos.

Em 2010, portanto, houve um único evento econômico ruim que todos vivenciaram, e era procedente (embora inexacto) que os eleitores de “baixa informação” culpassem o governo no poder na idade em que aconteceu. Com a crise da zona do euro sempre nas notícias, e vendo-a geralmente retratada (erroneamente na maioria dos casos) porquê uma crise causada por governos fiscalmente perdulários, foi fácil para o governo de coalizão discutir que também estava tendo que mourejar com uma crise fiscal causada pelo governo perdulário anterior, e fácil sugerir que precisava de austeridade para evitar uma crise de mercado porquê a que estava acontecendo na zona do euro. Porquê observei tantas vezes, a maioria da mídia estava feliz em promover ou concordar com essa narrativa.

O exemplo mais evidente deste governo trabalhista tentando fazer alguma coisa semelhante foi Rachel Reeves enunciação em 29 de julhoonde ela falou sobre porquê a situação fiscal que herdou é ainda pior do que o OBR havia pensado, e descreveu os cortes que estava fazendo porquê resultado. Quais evidências temos sugerem que ela falhou em transferir a culpa disso para o governo anterior (manancial e detalhes).

Desde a eleição, o espeque trabalhista caiu e o espeque conservador aumentou nas pesquisas, de modo que os conservadores estão exclusivamente 4% detrás em uma pesquisa recente. Embora deva ser verdade que muito disso se deve à impopularidade do termo do combustível de inverno para aposentados pagamento (1), levante também é um prosseguimento de uma tendência que começou muito antes das Eleições Gerais, um ponto ao qual retornarei mais tarde.

Portanto por que o Partido Trabalhista não está conseguindo transferir a culpa para o último governo quando muito dessa transferência de culpa é justificada, enquanto em 2010 o governo da Coalizão conseguiu fazer isso quando não era justificado? Há uma salvaguarda óbvia e também uma explicação parcial. A salvaguarda é que é muito cedo para expor. O “é tudo culpa do Partido Trabalhista” da Coalizão foi um tema perseguido implacavelmente por anos. A explicação parcial é que muito mais mídia resistirá a essa transferência de culpa hoje em verificação ao período de 2010. Também é verosímil discutir, porquê eu sugeri cáque essa transferência de culpa poderia ter funcionado se Reeves tivesse simplesmente revertido os recentes cortes de impostos conservadores em vez de atingir os aposentados, porque logo a associação com ações passadas teria sido mais clara.

No entanto, penso que há outra explicação, que tem uma importante prelecção política para o orçamento de outubro. Mesmo antes de 2010, o partido Conservador conseguiu convencer muitos eleitores (novamente erroneamente) de que reduzir o déficit orçamentário do governo era o problema econômico, e eles tiveram espeque considerável nisso do Chanceler Trabalhista, assim porquê da mídia. A crise da zona do euro, e a viradela global para a austeridade em 2010, pareceram apoiá-los. Portanto trinchar o déficit foi o que a Coalizão foi eleita para fazer.

Em contraste, levante governo trabalhista não foi eleito para reduzir um enorme déficit orçamentário. Foi eleito, em grande segmento, para consertar o NHS e outros serviços públicos. Uma ‘manancial sênior trabalhista’ disse recentemente que o Partido Trabalhista foi eleito ‘primeiramente e supra de tudo para resolver as finanças públicas’. Isso é um contra-senso. A campanha eleitoral não era sobre as finanças públicas, porquê foi em 2010. O que o público estava preocupado era com o NHS. Porquê resultado, justificar cortes para preencher ‘buracos negros’ em vez de melhorar os serviços públicos nunca seria popular, porque era isso que o governo conservador fazia repetidamente e os eleitores queriam uma mudança.

A esse saudação, é importante ignorar o que grande segmento da mídia escreve ou diz. Jornalistas são obcecados pelo que chamam de buracos negros nas finanças públicas. O termo buraco preto é uma macromídia para uma vácuo entre uma previsão para o déficit do governo e o que a regra fiscal escolhida pelo governo diz que esse número deveria ser. (2) Esse buraco preto é a fina palheta na qual se escreve especulação sobre o que um orçamento porvir pode moderar em termos de mudanças de impostos ou gastos.

Compreensivelmente, as pessoas tendem a se importar muito mais com aumentos de impostos ou cortes de gastos do que com buracos negros. Jornalistas sabem disso, e é por isso que o termo ridículo buraco preto é usado em primeiro lugar. Ele é projetado para transformar o que é, na veras, uma previsão altamente incerta sobre aritmética orçamentária relacionada a alguma coisa amplamente sintético em um número que os leitores devem considerar muito importante e potencialmente até perigoso. Simples que não é nem muito importante nem perigoso.

Tais truques podem fazer com que um item seja lido, mas não impedem que a maioria das pessoas pense mal de um político que corta gastos ou aumenta impostos exclusivamente para preencher um buraco preto, a menos que haja um consenso universal de que esse buraco preto ameaço uma crise. O que os conservadores fizeram de 2010 em diante, com a ajuda do Partido Trabalhista, da mídia e da crise da Zona do Euro, foi gerar esse consenso. O consenso hoje (se você excluir os conservadores) é que os serviços públicos precisam ser consertados, e não que estamos enfrentando uma crise de financiamento fiscal. Tentativas do líder trabalhista da Câmara de sugerir que os mercados financeiros teriam reagido mal se o Partido Trabalhista não tivesse preenchido imediatamente segmento do buraco preto que descobriram foram recebidos com vaia universal e justificado. Sugestões de que cortes foram necessários imediatamente para tapulhar um déficit inesperadamente sobranceiro no ano também são um contra-senso econômico.

O roteiro para o Orçamento no final de outubro já está sendo escrito pela mídia. Rachel Reeves aumentará os impostos para preencher a segmento do buraco preto que ela falhou em preencher em sua enunciação recente. Seria um grande erro se o Chanceler seguisse esse roteiro. Porquê uma das principais coisas que a maioria dos eleitores quer ver do Partido Trabalhista é uma melhoria nos serviços públicos, seria muito melhor justificar os aumentos de impostos porquê permitindo gastos públicos adicionais em vez de preencher buracos negros.

O que os economistas chamam de aumentos equilibrados de orçamento nos gastos públicos, gastos mais altos acompanhados de aumentos de impostos, provavelmente serão populares entre a maioria dos eleitores quando os serviços públicos estiverem sob estresse, particularmente se esses aumentos de impostos atingirem principalmente os mais ricos. A campanha eleitoral de 2017 mostra isso claramente, e a prestação de serviços públicos se deteriorou significativamente desde logo. Em contraste, o Partido Trabalhista perdeu votos durante a última campanha, em segmento, suspeito, porque eles mantiveram o que Marc Thomas labareda sua estratégia de escopo pequeno, quando muitos eleitores estavam procurando por alguma coisa mais sucoso. Eles ainda estão procurando.

Os impostos estão fadados a aumentar no orçamento de outubro, e a oposição conservadora dirá eu avisei. A maneira de responder a isso não é falar sobre buracos negros que o Partido Trabalhista herdou, mas falar sobre o estado lastimoso dos serviços públicos que o Partido Trabalhista herdou, porquê o Partido Trabalhista está começando o longo processo para restaurar esses serviços, e que esse processo requer que aqueles com ombros mais largos contribuam mais para permitir que isso aconteça. É para isso que os governos trabalhistas são eleitos, e eles são populares quando eles fazem isso.

(1) Por que o namoro do subvenção de combustível de inverno foi tão impopular? Enfim, é contra-senso dar centenas de libras a pensionistas ricos todo inverno por alguma coisa que eles podem remunerar facilmente. Secção disso é exclusivamente o poder deste grupo de votação. Mas um problema real que eu suspeito é que há um grande grupo de aposentados cuja renda está supra do nível em que eles podem obter crédito de pensão, mas aquém de um nível em que é fácil poupar nos meses de verão para se preparar para contas de combustível mais altas no inverno, particularmente posteriormente os recentes aumentos nos preços dos mantimentos. A pensão estatal do Reino Uno é inferior

comparado à maioria dos outros países. Não consigo ver nenhuma razão pela qual o subvenção não deva ser taxado.

(2) Que por sua vez se baseia numa previsão do PIB, uma vez que as regras fiscais tendem a ter o PIB no denominador.



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