Home Angariação de fundos Crônicas da Itália durante a Covid-19

Crônicas da Itália durante a Covid-19

0
Crônicas da Itália durante a Covid-19


Estou escrevendo oriente blogpost muito no meio de uma das situações mais estranhas e imprevisíveis que já enfrentei. De veste, certamente a mais estranha e imprevisível, mesmo até algumas semanas detrás.

Acredito que nenhum de nós – e falo pelos meus concidadãos na Itália, mas, em universal, pelos europeus – nem remotamente imaginou ter que permanecer em vivenda, ver lojas e bares fechados (desde 11 de março, na Itália eles fecharam todos os negócios, exceto aqueles que vendem necessidades básicas, uma vez que mantimentos e farmácias), não poder encontrar outras pessoas, não poder se mudar de sua dimensão de residência e, mesmo dentro dessa dimensão, ainda ter que manter a contabilidade de viagens exclusivamente por motivos necessários.

No entanto, estamos cá, neste momento estranho, surreal e alienante. Tentando fazer a nossa secção para paralisar a infecção e com a esperança de que a situação mude para melhor.

Nestes dias estranhos, portanto, estou recuperando uma dimensão sedentária que normalmente não me pertence e que, evidente, tive que fazer minha. Trabalho remotamente aplicando à risca todas as disposições relacionadas ao trabalho inteligente. Felizmente, o meu é um trabalho que, em casos uma vez que estes, pode ser feito remotamente em muitos aspectos.

Nem sempre é fácil. Simples que sinto falta dos meus clientes, colegas e das pessoas em universal, mas tento tirar proveito de permanecer no mesmo lugar por um tempo.

Por isso, observo o mundo, inclusive o profissional, do meu escritório (que fica 2 andares supra do apartamento onde moro, outra grande sorte) e aproveito os ritmos mais lentos para compartilhar com vocês o que vejo acontecendo na arrecadação de fundos italiana.

O poder do não profissional

Liberalidade é um tanto sobre o qual falamos diariamente em nossos apelos voltados à solidariedade, ao siso de comunidade, para cuidar de pessoas e lugares. Mas, nas últimas semanas, há momentos em que você nem precisa falar, porque a ação vem ainda mais cedo.

Muitas iniciativas foram promovidas nos últimos dias em toda a Itália.

Os promotores são, em grande secção dos casos, pessoas que não têm zero a ver com captação de recursos – não profissionalmente, pelo menos. Talvez nunca tenham ouvido falar, mas, diante das situações complexas e complicadas que os hospitais italianos estão vivenciando devido ao número de pessoas que precisam de cuidados intensivos, eles se tornaram ativos. Do zero, literalmente, começando com iniciativas espontâneas de captação de recursos a partir da própria rede relacional, com pequenas doações, mas não exclusivamente.

Gostaria exclusivamente de referir um exemplo que me toca de perto: uma iniciativa que começou há alguns dias em esteio ao hospital sítio – moro em uma cidade que tem tapume de 100.000 habitantes. Em exclusivamente algumas horas, eles alcançaram quase 20.000 euros arrecadados, com doações médias iniciais de 10 euros que, gradualmente, aumentaram. Isso nunca tinha sucedido antes na cidade. E não é a única iniciativa sítio.

Porquê profissionais, a equipe da ENGAGEDin se colocou à disposição pro bono para quem deseja iniciar iniciativas, coordenando com as necessidades coletadas da gestão do hospital para não produzir sobreposições e maiores dificuldades para quem já se encontra em situação sátira.

Eu estava pensando, portanto, nos últimos meses na Itália, quando parecia que o debate político, a notícia e a situação em universal estavam concentrados em um mau humor universal, uma espécie de perda de vínculos mútuos e siso de comunidade.

Em vez disso, um tanto (Covid-19) aconteceu e fez com que todos nós nos encontrássemos no mesmo paquete, devolvendo-nos o siso de um fado generalidade e o libido de ser (e sentir) secção dele, lembrando a cada um de nós que nossos próprios meios, abordagens e diferenças existem, mas não nos definem em primeiro lugar.

Falando uma vez que profissional de captação de recursos, estou viciado a procurar o que mantém as organizações unidas – seus valores, uma visão generalidade, uma direção compartilhada – para identificar possíveis estratégias de desenvolvimento.

A situação atual está destacando que pensar sobre o que nos mantém juntos em vez do que nos torna diferentes é um tanto “proveniente”. Isso não significa que devemos olvidar as diferenças, mas, mais precisamente, durante as dificuldades, nós, uma vez que seres humanos, somos capazes de redefinir uma espécie de ordem proveniente de prioridades.

Acabei de mencionar um único exemplo: há muitos outros casos de voluntariado cívico e profissional, doações em espécie – todos nós (os italianos) lemos sobre uma senhora que, na fileira de uma pizzaria (antes de elas serem fechadas em todo o país devido às leis recentes), ouviu falar de um pedido de pizzas para os médicos do hospital sítio (que trabalham em turnos exaustivos e muitas vezes não conseguem nem fazer pausas decentes) e pediu para remunerar por todos, só para agradecer pelo que estavam fazendo.

Estamos percebendo o quanto cada um de nós é necessário para os outros. E quanta magnanimidade – dar – para restabelecer uma termo do nosso trabalho quotidiano uma vez que arrecadadores de fundos – é uma secção necessário da vida de todos. Mesmo quando não prestamos atenção a isso.

Simplicidade

Há outro elemento dessas iniciativas que me impressiona, e é um tanto com que me avalio toda vez que trabalho com organizações em campanhas de arrecadação de fundos: manter as coisas simples.

Há qualquer tempo li uma frase (que, desde portanto, costumo referir nos cursos que ministro) que fala sobre a chamada “maldição do conhecimento”, ou aquela tendência a complicar as coisas – recursos, fluxo de trabalho, ciclos de gestão e assim por diante – típica de quem possui expertise e técnica em determinada dimensão.

Neste caso, estou me referindo à arrecadação de fundos e aos arrecadadores de fundos, é evidente.

Leio apelos e iniciativas levantadas nestes dias e fico impressionado com sua simplicidade desarmante. Eles falam com o coração, inspirados exclusivamente pelo libido de fazer um tanto, de se tornarem úteis. De estar lá para estribar.

Eu me pergunto portanto: uma vez que encontrar a medida certa para manter as coisas simples, mesmo quando você retornar à vida generalidade?

Porque, além da emergência, que é uma situação na qual alguém está naturalmente mais propenso a ser sensível ao comportamento pró-doação, é verdade que, em universal, talvez devêssemos remover, em vez de juntar, dificuldade. Deveríamos tentar focar nossos pensamentos no que nos induz a “movimentar”, nos colocar mais no lugar dos doadores. Não é fácil, quando seu foco profissional é estratégia e obter o quadro universal, mas você tem que tentar.

A iniciativa pontual funciona, mas, para que a captação de recursos desenvolva adequadamente seu potencial, é necessário profissionalismo. Outrossim, é necessário que as características e técnicas profissionais sejam combinadas com a capacidade de ler situações e “torná-las legíveis” para nosso eleitorado.

Emoções – não há dúvidas sobre isso – são sentimentos primários. Devemos tentar lembrar disso, sempre.

Duas considerações finais da minha perspectiva uma vez que consultor – que, no entanto, também são perfeitamente adequadas para uma arrecadação de fundos.

Contação de histórias

O que fiz nas últimas duas semanas foi uma revisão (quase) integral dos planos e estratégias desenvolvidos há alguns meses com as organizações com as quais trabalho.

Ações baseadas, por exemplo, em captação de recursos corporativos exigem, dada a situação, uma redefinição. É preciso replanejar as atividades partindo de uma avaliação dissemelhante – as empresas estão sofrendo e a situação vai piorar nos próximos meses – porque – não adianta esconder – o impacto econômico dessa situação de paragem forçada será duro (é duro) para todos. E é impensável pensar em estratégias de captação de recursos corporativos uma vez que se zero tivesse sucedido.

O mesmo vale para a arrecadação de fundos de indivíduos, embora com uma abordagem dissemelhante. Agora que a atenção parece estar focada inteiramente em estribar hospitais, uma vez que recepcionar fundos para causas que não sejam aquelas relacionadas à Covid-19?

Estou vivenciando diferentes abordagens para atividades de arrecadação de fundos com as organizações com as quais trabalho, e os resultados são animadores. O coronavírus tem impacto em todos, é preciso contá-lo e narrar o que significa, por exemplo, para pessoas com deficiência que frequentam centros de dia não podendo mourejar com educadores e colegas de classe; ou o que significa para comunidades que acolhem crianças retiradas de famílias por violência e afronta que não podem frequentar a escola, não podem trespassar e vivem uma situação “fechada” para serem “manipuladas com zelo” pelos cuidadores.

Vamos voltar, isto é, a um dos pilares da captação de recursos: o engajamento fundamentado na narrativa do que acontece com aqueles que são afetados por uma determinada situação.

Cá, estou trabalhando muito nessa questão – no engajamento, quero expor – mormente online (minha eterna gratidão vai para Tim Berners Lee pelo grande presente da Internet): uma estudo precisa e identificação do eleitorado para buscar novos públicos, uma narrativa de bastidores para trazer as pessoas para as organizações – ainda que virtualmente.

É o trabalho preparatório para a captação de recursos que muitas vezes fica em segundo projecto, na vida cotidiana, esmagado pelo lado operacional das campanhas.

Muito, oriente é o momento manifesto para “repuxar” esta questão, para trabalhar “muito”, para se colocar nas melhores condições para o porvir.

Flexibilidade

Isso nos leva à última consideração, sobre um talento que considero entre os ativos necessários para captadores de recursos – na verdade, eu diria que é necessário para qualquer um: flexibilidade. Falamos muito sobre isso, mas a prática geralmente é um tanto completamente dissemelhante.

Porque ser maleável requer, antes de tudo, estar nas situações, conhecê-las a fundo e saber interpretá-las. Sem esses elementos, torna-se um mero treino teórico que raramente produz resultados.

Ser maleável, portanto, significa ler e saber reler a veras e, consequentemente, apropriar as ferramentas e os veículos para gerenciá-la, redefinindo prioridades levando em conta o objetivo.

Essa é uma das lições mais importantes desse período: para treinar essa profissão, é preciso manter a barra reta até o objetivo e, ao mesmo tempo, conseguir mudar o caminho para alcançá-lo.





Source link

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here