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Incremento inferior de zero e desenvolvimento das forças produtivas

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Incremento inferior de zero e desenvolvimento das forças produtivas


Karl Marx foi um “comunista do decrescimento”, porquê Kohei Saito afirma em Marx no Antropoceno? Em uma termo, não. Mas toda a verdade é ainda mais estranha e maravilhosa do que o oxímoro anacrônico de Kohei Saito.

André Gorz é creditado com o primeiro uso de o declínio (decrescimento) no contexto da sátira moderna ao imperativo político do desenvolvimento econômico. A ocasião foi um fórum público realizado em Paris por O Novo Observador em 13 de junho de 1972 para discutir o Clube de Roma Limites ao desenvolvimento relatório. As observações de Gorz foram em grande segmento uma resposta a um exposição e entrevista dados pelo presidente da Percentagem Europeia, Sicco Mansholt.

Na entrevista, Mansholt havia pedido por “desenvolvimento inferior de zero” e o término da sociedade de consumo perdulária e ambientalmente destrutiva. Gorz reconheceu a compatibilidade da visão de Mansholt com o socialismo e, melhor ainda, “com o comunismo porquê era entendido no século pretérito. … Em suma, uma economia governada não pela lei do valor, mas pelo slogan: a cada um de conformidade com suas necessidades.” Gorz objetou, no entanto, à pouquidade de qualquer discussão sobre um método para atingir tal cultura pós-industrial. “Com poucas exceções”, ele reclamou, “ecologistas e movimentos ecológicos são silenciosos sobre o tema dos meios.”

Tal silêncio não era singelo na visão de Gorz porque, sem uma escolha claramente definida, a implementação teria, por padrão, que “depender da conversão moral dos guardiões do grande capital e da mediação esclarecida das burocracias estatais nacionais e internacionais, para trazer uma cultura pós-industrial e pós-capitalista”.

A própria estratégia de Gorz, até portanto, dependia da expectativa marxista tradicional de uma classe trabalhadora revolucionária, embora uma classe trabalhadora afastada do fascínio da sociedade afluente, da obsolescência planejada e de uma indústria cultural enervante. Sua Estratégia de sinceridade e neocapitalismo (1964) enfatizou temas anticonsumistas de Herbert Marcuse, John Kenneth Galbraith e Vance Packard.

Levaria mais oito anos até que Gorz fizesse uma oferta Adeus ao Proletariado e partir em procura de um novo sujeito da história, a saber, uma “não classe de não trabalhadores” tal qual objetivo seria a extermínio do trabalho e a expansão de uma “esfera de autonomia” fora da atividade heterônoma do trabalho assalariado.

Saito cita com aprovação um posfácio para Adeus do proletariadooriginalmente intitulado “Incremento destrutivo e declínio produtivo”:

…o desenvolvimento das forças produtivas dentro da estrutura do capitalismo nunca levará ao comunismo, uma vez que as tecnologias, as relações de produção e a natureza dos produtos excluem não somente a satisfação indestrutível e equitativa das necessidades, mas também a estabilização da produção social em um nível comumente aceito porquê suficiente.

Saito citou esta passagem em suporte à sua tese de que as “forças produtivas” ou “forças de produção” de Marx pertenciam a uma perspectiva prometeica e “produtivista” que Marx abandonou depois de 1860, mas que contaminou a sua estudo no Grundrisse. No entanto, em ambos Adeus ao Proletariado e Estratégia de sinceridade e neocapitalismoassim porquê em muitos de seus escritos subsequentes, Gorz confiou fortemente no Grundrisse na formulação de suas visões não convencionais.

Gorz partilhou com Saito – assim porquê com Lenine, GA Cohen, Eric Hobsbawn e quase todos os outros marxistas – uma tradução das forças produtivas derivada do prefácio de Marx de 1859 para Uma imposto à sátira da economia política:

Em um manifesto estágio de desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em conflito com as relações de produção existentes ou – isso meramente expressa a mesma coisa em termos legais – com as relações de propriedade dentro da estrutura das quais elas operaram até portanto. De formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em seus grilhões. Logo começa uma era de revolução social.

Ao referir esta famosa passagem, Saito ignorou a introdução, que afirmava claramente que esta era uma “desenlace universal à qual cheguei (durante seu tempo em Paris e Bruxelas na dezena de 1840) e que, uma vez alcançada, tornou-se o princípio orientador dos meus estudos”. Em outras palavras, não pretendia ser um resumo do resultados desses estudos, que continuaram na dezena seguinte e incluíram a Grundrisse.

É cá que a história dessas forças produtivas começa a permanecer interessante. Martin Nicolaus, um aluno de pós-graduação e professor da Simon Fraser University que co-traduziu o livro de Gorz Estratégia de sinceridade e neocapitalismo em 1967, escreveu um item muito aclamado no ano seguinte, “O Marx Incógnito”, no qual discutiu o muito mais detalhado e, mais importante, historicamente específico relato das forças produtivas que surgiram no Grundrisse. O experiência, publicado no Sátira da Novidade Esquerdaganhou o primeiro prêmio memorial Deutscher. Nicolaus posteriormente traduziu o Grundrisse para o inglês.

No seu experiência da NLR, Nicolaus explicou que a dicotomia entre forças e relações de produção no prefácio foi desenvolvida no Grundrisse porquê a dicotomia entre “dois processos distintos que Marx identifica porquê básicos para a produção numulário”. É também a unidade desses dois processos distintos de produção e circulação que são básicos para a produção numulário.

Em uma seção que começou três quartos do caminho através de seu experiência, “The Road to Revolution”, Nicolaus revelou quais são os famosos “grilhões” no desenvolvimento das forças produtivas. Ou melhor, ele citou a enumeração de Marx desses grilhões. O capital, Marx argumentou, “aparece porquê a quesito do desenvolvimento das forças de produção, desde que elas exijam um incitamento extrínseco, que aparece ao mesmo tempo que seu freio”.

É uma disciplina sobre eles, que se torna supérflua e penosa em um manifesto nível de seu desenvolvimento, assim porquê as guildas etc. Esses limites inerentes têm que coincidir com a natureza do capital, com o caráter forçoso de seu próprio concepção. Esses limites necessários são:

(1) Trabalho necessário porquê limite ao valor de troca da capacidade de trabalho viva ou dos salários da população industrial;

(2) A mais-valia porquê limite ao tempo de trabalho excedente; e, no que diz saudação ao tempo de trabalho excedente relativo, porquê barreira ao desenvolvimento das forças de produção;

(3) O que é o mesmo, a transformação em moeda, o valor de troca porquê tal, porquê limite da produção; ou a troca fundada no valor, ou o valor fundado na troca, porquê limite da produção.

Isto é: (4) novamente o mesmo que a restrição da produção de valores de uso pelo valor de troca; ou que a riqueza real tem que assumir uma forma específica distinta de si mesma, uma forma não absolutamente idêntica a ela, para se tornar um objeto de produção.

Oriente pequeno trecho dificilmente faz justiça a um argumento que Marx desenvolveu ao longo de 26 páginas e depois retornou no aclamado “Mica sobre Máquinas”. Mas a cláusula final é crucial para questões de ecologia e justiça social. Sob o capitalismo, “a riqueza real tem que assumir uma forma específica distinta de si mesma, uma forma não absolutamente idêntica a ela para se tornar um objeto de produção”. A mercadoria é aquela forma não idêntica à riqueza.

Marx tinha muito mais a expressar no Grundrisse sobre forças produtivas que é muito dissemelhante da leitura convencional baseada no prefácio de 1859. Incumbir exclusivamente no último é porquê grafar um relatório de livro do ensino médio fundamentado nas sinopses da sobrecapa.

Enquanto Saito constrói as forças produtivas porquê tecnologia, embora em seu sentido mais largo, Marx concebeu o desenvolvimento das forças produtivas porquê “o desenvolvimento do quidam social que aparece porquê a grande pedra fundamental da produção e da riqueza”. Marx reitera esse ponto em uma seção rotulada “concepção verdadeira do processo de produção social”:

Quando consideramos a sociedade burguesa em uma visão de longo prazo e porquê um todo, portanto o resultado final do processo de produção social sempre aparece porquê a própria sociedade, ou seja, o próprio ser humano em suas relações sociais. Tudo o que tem uma forma fixa, porquê o resultado etc., aparece porquê meramente um momento, um momento de fuga, neste movimento. O próprio processo de produção direta cá aparece somente porquê um momento. As condições e objetivações do processo são elas mesmas também momentos dele, e seus únicos sujeitos são os indivíduos, mas indivíduos em relações mútuas, que eles também reproduzem e produzem novamente. O processo permanente de seu próprio movimento, no qual eles se renovam assim porquê renovam o mundo de riqueza que eles criam.

Oriente experiência começou com uma recapitulação das circunstâncias do uso de André Gorz o declínio e sua objeção à pouquidade de meios ou um “sujeito revolucionário” em cenários para um horizonte de “desenvolvimento inferior de zero”. A repudiação de Saito às forças produtivas implica que Marx abandonou sua teoria da mudança histórica e, consequentemente, deu as costas ao comunismo. Se ele o fez, Marx não poderia ter sido um “comunista do decrescimento”.

A questão do que é um Grundisse– estudo baseada em forças produtivas pode contribuir para a emancipação humana e a sobrevivência ecológica daria um livro. Estou trabalhando nisso.



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