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Os fundamentos da crise imobiliária

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Os fundamentos da crise imobiliária


O protótipo econômico que sustenta o desenvolvimento de lugares e lares no Reino Unificado está fundamentalmente quebrado. Ele serve para extrair valor que é coletivamente criado por meio da vida econômica desses lugares para o mercê de relativamente poucos proprietários privados. Ao fazer isso, ele reforça as gritantes desigualdades de renda e riqueza na economia mais ampla.

No entanto, esse protótipo de desenvolvimento não é inevitável. É o resultado de escolhas políticas, particularmente aquelas que determinam os sistemas de planejamento, terreno e habitação, que podem ser alterados e melhorados. Oriente documento de posicionamento é o primeiro resultado de uma série da New Economics Foundation (NEF), Fixing Our Broken Development Model, porquê segmento do programa multianual Reclaiming Our Regional Economies (RORE). Cá, argumentamos que, ao adotar políticas ambiciosas que foram comprovadas cá e no exterior, o Reino Unificado pode debutar a gerar lugares mais equitativos, saudáveis ​​e sustentáveis.

Uma crise imobiliária em curso deixou pelo menos 8,5 milhões de pessoas na Grã-Bretanha com qualquer tipo de premência de habitação não satisfeita. Os aumentos acentuados dos preços da habitação em relação aos rendimentos ao longo das últimas duas décadas prenderam muitos num sector privado de arrendamento cada vez mais inacessível e mal regulamentado, onde os custos da habitação consomem uma grande proporção do rendimento e deixam as pessoas com dificuldades para remunerar outros bens essenciais. É necessário um aumento significativo na construção de habitação social para responder às necessidades de habitação não satisfeitas, mas o recente protótipo de construção habitacional liderado pelos promotores está mal equipado para fornecer estas casas sociais.

O mercado de terras disfuncional do Reino Unificado contribui em grande segmento para esses problemas de habitação e serve porquê um motor de desigualdade de riqueza, com o valor da terreno em todo o país tendo aumentado em mais de 600% desde 1995. O aumento do valor financeiro criado pelo desenvolvimento do lugar é tomado privadamente, pois os proprietários de terras podem recontar com a existência de valor esperado” para capitalizar seus ativos. Porquê resultado, a terreno não pode ser usada para fornecer bens públicos, porquê a geração de espaços públicos de subida qualidade, transportes e amenidades locais. O banco de terrenos privado tem visto locais sem utilização durante longos períodos de tempo, enquanto as autoridades locais não dispõem dos recursos adequados para desempenhar um papel nos seus mercados fundiários locais.

Embora o sistema de planeamento tenha potencial para resolver estas questões, não está presentemente muito posicionado ou equipado para o fazer. Os departamentos de planeamento ficaram com poucos recursos devido aos profundos cortes orçamentais na última dez e a sua abordagem à consulta deixa muitas populações locais incapazes de exercitar o controlo democrático sobre o que acontece na sua dimensão. Os mecanismos destinados a restabelecer valor para o público durante o processo de desenvolvimento, tais porquê as contribuições da Troço 106 (S106) e a Taxa de Infra-estruturas Comunitárias (CIL), não funcionaram.

Diante desses desafios, o debate político atual sobre o que fazer com nosso protótipo de desenvolvimento é frequentemente estreito e incremental. As soluções são enquadradas em termos simplistas, porquê aumentar a oferta de novas moradias, independentemente da acessibilidade ou posse, e o sistema de planejamento é retratado somente porquê um tropeço a esse boom de construção desejado. Em vez disso, defendemos um sistema de planejamento que redistribua o poder sobre o desenvolvimento de terras e moradias de desenvolvedores privados e proprietários de terras para o governo lugar. Fazer isso veria a premência da comunidade priorizada em vez do lucro. Também pedimos que esse sistema seja mais democrático, para que as pessoas comuns determinem porquê o governo lugar usa quaisquer novos poderes para atender às suas necessidades.

A experiência na resposta à escassez de habitação pode informar o caminho a seguir. Um protótipo de desenvolvimento recíproco utilizaria as melhores práticas da experiência passada do Reino Unificado e adoptaria modelos aplicados em países porquê os Países Baixos, a Alemanha, a França, a Coreia do Sul e o Japão. Descrevemos as características gerais de um protótipo de desenvolvimento recíproco, incluindo:

  • Poderes mais fortes de reajustamento de terras para o governo lugar, permitindo a compra de terras públicas de um lugar pelo valor de uso, a redistribuição da propriedade dentro do lugar, a instalação das infra-estruturas necessárias e o subsequente desenvolvimento de habitação social.
  • Propriedade pública mais suculento de terras e moradias a longo prazo, para recapturar o aumento de valor gerado nesses lugares para financiar bens públicos.
  • Restaurou os recursos para os departamentos de planejamento locais aos níveis de financiamento anteriores à austeridade.
  • Aumento do financiamento e da capacidade dos construtores de moradias do setor público para erigir maiores volumes de moradias sociais e delegação do Recta de Compra para permitir que os líderes locais assumam o controle do estoque de moradias sociais.
  • Descentralização do financiamento de capital inicial através de subsídios de habitação social para partes do país que registam subinvestimento, para dar conta das desigualdades regionais que inibem o desenvolvimento nesses locais.

Políticas de moradia e terreno são aspectos-chave do protótipo de desenvolvimento atual que têm o maior potencial para gerar mudanças transformadoras. O que acontece nos mercados de terras e moradias tem implicações significativas para a economia em universal, incluindo as consequências positivas que resultam do chegada a moradias seguras de grave dispêndio. Um protótipo de desenvolvimento recíproco que fornece essas moradias tem o potencial de fornecer maior segurança financeira, resiliência econômica e bem-estar dos moradores, por sua vez. Em meio a uma crise crescente em moradia e terreno, políticas ambiciosas são necessárias mais do que nunca para reafirmar o poder do público em fornecer os lugares de que precisamos.

No entanto, há oportunidades para melhorar ainda mais o protótipo de desenvolvimento buscando outras políticas relevantes, porquê levante cláusula também aborda. Elas incluem prometer o fornecimento de transporte público e viagens ativas para áreas recém-desenvolvidas, gerar lugares que sejam totalmente compatíveis com os compromissos climáticos e de biodiversidade e fornecer espaço comunitário e mercantil alcançável suficiente para permitir uma economia fundacional lugar potente.



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