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Cortes de impostos do governo australiano – os mais vulneráveis ​​estão sendo enganados – William Mitchell – Teoria Monetária Moderna

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Cortes de impostos do governo australiano – os mais vulneráveis ​​estão sendo enganados – William Mitchell – Teoria Monetária Moderna


Ainda estou recuperando o tardada depois de ter estado fora no Reino Uno na semana passada. Vou refletir sobre essa viagem em outro post do blog. Portanto, hoje, temos um blogueiro convidado, o Professor Scott Baum da Griffith University, que tem sido um dos meus colegas de pesquisa regulares por um longo período de tempo. Ele indicou que gostaria de contribuir ocasionalmente e isso fornece alguma inconstância de voz, embora o foco permaneça em progredir nossa compreensão da Teoria Monetária Moderna (MMT) e suas aplicações. Hoje ele vai falar sobre cortes de impostos de renda e redução do dispêndio de vida. Para Scott…

Cortes de impostos sobre o dispêndio de vida: quem realmente se beneficia?

O Governo Federalista Australiano tem feito um grande tropel sobre os cortes de imposto de renda implementados recentemente.

O Tesoureiro, juntamente com o Primeiro Ministro e vários outros parlamentares, têm falado sobre uma vez que os cortes de impostos, que entraram em vigor neste mês, são segmento do projecto do governo para ajudar os mais necessitados com as crescentes pressões do dispêndio de vida.

O item do The UK Guardian – Famílias devem embolsar mais de US$ 60 por semana com cortes de impostos da terceira tempo (22 de junho de 2024) – capturou o “argumento de venda” do governo sobre os cortes de impostos:

… combater a inflação e atenuar o dispêndio de vida é nossa prioridade, com foco real nas famílias e na Austrália meão … (22 de junho de 2024)

A News Limited deu uma plataforma à abordagem do governo neste item – ‘Bilhões de dólares’: o tesoureiro Jim Chalmers descreve mudanças para ajudar os australianos com o dispêndio de vida (1º de julho de 2024):

Não importa quem você é, onde você mora, o que você faz para viver ou quanto você ganha, estamos fazendo o que podemos para ajudá-lo com o dispêndio de vida…

Blá, blá, blá. Só a retórica política de sempre.

Os cortes de impostos foram introduzidos pela primeira vez pelo conservador Partido Liberal Vernáculo em 2018 e foram legislados para ocorrer em três etapas.

O projecto deles deu aos que têm a maior renda a maior segmento dos benefícios dos cortes de impostos, o que não é surpreendente, já que eles representam a estrato mais subida da cidade.

O atual governo trabalhista federalista ajustou a terceira e última lanço para tornar os cortes (um pouco) mais justos.

Na idade, houve muita preocupação com as promessas eleitorais quebradas — o Partido Trabalhista “prometeu” implementar os cortes de impostos conforme originalmente planejado pelo governo anterior.

E portanto houve o clamor sobre uma vez que os cortes de impostos reformulados iriam simplesmente cevar a inflação, já que todas aquelas famílias e indivíduos de baixa renda correriam e gastariam muito em TVs de tela plana e outros itens frívolos e discricionários.

Pior de tudo, comentários econômicos de think tanks uma vez que o Grattan Institute (5 de fevereiro de 2024) – O orçamento é o maior perdedor com esses cortes de impostos – demonstraram o quão mal informado é o debate dominante sobre questões macroeconômicas na Austrália:

… o maior perdedor do novo projecto tributário pode ultimar sendo o orçamento federalista.

Eles querem que acreditemos que os cortes de impostos reduzirão a capacidade do governo de remunerar pelas coisas.

Eles discutiram:

O projecto tributário do governo tornará mais difícil para nascente e futuros governos atender às demandas da comunidade por mais gastos em áreas uma vez que saúde, cuidados com idosos, cuidados com deficientes e resguardo.

Bobagem.

Porquê se o Governo Federalista precisasse de impostos para financiar alguma coisa!

Porquê sempre, os pessimistas não entenderam o ponto.

O que eles realmente deveriam ter ficado indignados é que os cortes de impostos não iriam ajudar os mais necessitados!

Os mais necessitados se beneficiam dos cortes de impostos?

Não há incerteza de que cortes de impostos resultam em aumento da renda disponível para alguns indivíduos e famílias.

É simplesmente a maneira uma vez que a contabilidade básica funciona.

Uma redução nos impostos cobrados pelo governo resulta em mais numerário no setor não governamental.

E eles certamente foram uma melhoria em relação aos cortes originalmente legislados pelo governo de coalizão conservador quando eles estavam no poder.

Mas a questão é: os cortes de impostos correspondem à propaganda enganosa sobre redução do dispêndio de vida?

Leitores regulares podem se lembrar do Barômetro de Resiliência Financeira (FRB) – que Bill e eu desenvolvemos uma vez que segmento de um projeto de pesquisa em larga graduação atualmente financiado pelo Juízo Australiano de Pesquisa (ARC).

O FRB coloca as comunidades em um continuum que varia de baixa ou baixa resiliência financeira a subida resiliência financeira.

Apresentei o FRB pela primeira vez neste post – A crescente incidência de instabilidade financeira e desigualdade (21 de agosto de 2023).

Demos ininterrupção com o lançamento do nosso relatório e do site interativo que o acompanha com base no índice que desenvolvemos – Lançamento do Barômetro de Resiliência Financeira CofFEE – Versão 1.0 (18 de outubro de 2023).

O FRB provou ser uma medida interessante e nós o usamos em nossa estudo do Referendo Voice to Parliament de 2023 para discutir que os eleitores estavam mais preocupados com questões cotidianas de dispêndio de vida do que com questões importantes tratadas por meio do referendo.

Uma versão pré-impressa do nosso item – Desvendando o referendo: uma estudo dos resultados do referendo australiano Voice to Parliament de 2023 nas capitais – está disponível gratuitamente.

Porquê um tirocínio de visualização de dados, podemos considerar a distribuição de comunidades no nível – Australian Bureau of Statistics SA2s – em toda a Austrália em termos de sua pontuação no índice de resiliência financeira em verificação com o nível médio de cortes de impostos para as mesmas comunidades.

Os dados foram padronizados para permitir a verificação, com ambas as medidas distribuídas em torno de uma média de zero.

Cada marcador representa uma comunidade.

Cortes de impostos do governo australiano – os mais vulneráveis ​​estão sendo enganados – William Mitchell – Teoria Monetária Moderna

Analisando os dados, podemos ver que o padrão universal é que comunidades com níveis mais altos de resiliência financeira (quadrante superior recta) registram cortes médios de impostos mais altos, enquanto aquelas com menor resiliência financeira (quadrante subordinado esquerdo) registram cortes médios de impostos mais baixos.

Isso não é totalmente surpreendente, já que a renda média foi uma das medidas usadas para edificar o índice original.

No entanto, o resultado é sombrio.

Embora existam alguns casos óbvios, os mais necessitados, comunidades com baixa resiliência financeira, recebem menos ajuda dos chamados cortes de impostos sobre o dispêndio de vida!

Em nosso relatório original sobre resiliência financeira, também consideramos as implicações políticas da resiliência financeira ajustando o índice para levar em conta a distribuição entre as divisões eleitorais federais.

Novamente, podemos confrontar esses resultados com os cortes médios de impostos.

Cá temos eleitorados, em vez de comunidades, e são os eleitorados com menor resiliência financeira que receberam o menor favor em termos de cortes de impostos.

Mais uma vez, não é surpreendente, mas é gritante.

Apesar de percorrer por aí contando a todos sobre seus fabulosos cortes de impostos sobre o dispêndio de vida, o atual Partido Trabalhista no poder está deixando muitos de seus eleitores para trás.

Os eleitores deveriam estar indignados.

O que é ainda mais insultuoso é que o Tesoureiro federalista, do qual eleitorado é um desses lugares deixados para trás, fica feliz em manifestar à mídia que sua política está fazendo a diferença para famílias em dificuldades.

As pessoas que ele pretende simbolizar podem discordar.

Mas não é exclusivamente o Partido Trabalhista no poder que deveria estar prudente.

A oposição (coalizão conservadora Liberal/Partido Vernáculo) também deveria fazer mais para ajudar os mais necessitados.

A mensagem que fica disso é clara.

Todos os partidos políticos têm trabalho a fazer se realmente acreditam em ajudar os australianos em dificuldades.

Os mais vulneráveis ​​estão sendo enganados!

Embora seja verdade que os cortes de impostos aumentam a renda disponível, o que vemos cá é que aqueles que mais precisam de refrigério no dispêndio de vida estão sendo deixados para trás.

Apesar do governo martelar em ajudar com as pressões do dispêndio de vida, para muitos dos que receberam um incisão de impostos, a diferença é insignificante.

Os cortes dificilmente farão uma diferença significativa para aqueles que enfrentam crescentes pressões de custos.

Pior de tudo são aqueles que nem sequer tinham recta a um incisão de impostos.

Neste item de Ben Phillips (29 de janeiro de 2024) – O estágio 3 se acumula: os cortes de impostos reajustados ajudam a combater o aumento da renda e a impulsionar as famílias de classe média e média-alta – lemos que, sob os novos cortes de impostos:

… restam 31% que não ficarão nem melhor nem pior, porque não pagam imposto de renda pessoal.

É pior se você estiver entre aqueles com renda muito baixa:

No quinto de famílias com rendimentos mais baixos, muito mais pessoas estão em melhor situação (13,5%) do que em pior situação (0,2%), sendo que a esmagadora maioria não está nem melhor nem pior situação (86,3%).

Também lemos que o quintil mais insignificante de renda das famílias recebe, em média, míseros US$ 67 a mais por ano devido aos cortes de impostos.

Isso faz você se perguntar o que as pessoas em algumas das comunidades mais desfavorecidas pensam quando o governo tenta convencê-las de que seus representantes eleitos realmente se importam.

Sabemos que o governo pode fazer melhor para ajudar os mais necessitados.

No meu post do blog O governo australiano ignora a crise do dispêndio de vida que empobrece cidadãos vulneráveis ​​(10 de novembro de 2022) – argumentei que:

A longo prazo, prometer serviço seguro e muito remunerado, oportunidades de treinamento adequadas e serviços públicos muito financiados, o tipo de coisas que os governos parecem ter posposto no pretérito, ajudará os mais vulneráveis… Uma resposta mais imediata deve ser o fornecimento de esteio financeiro para os que têm renda mais baixa.

Esses pontos ainda são verdadeiros, mesmo depois de todas as promessas de redução do dispêndio de vida.

Se quiserem, os governos podem fazer uma enorme diferença.

Os pagamentos extras feitos durante o período inicial da COVID-19 provam que os governos podem se mobilizar para ajudar os mais vulneráveis ​​quando necessário.

Embora haja a preocupação habitual sobre ser fiscalmente prudente e responsável com o “numerário dos contribuintes”, uma vez que a maioria dos adeptos da MMT sabe por meio de postagens de blog uma vez que esta – Os contribuintes não financiam zero (19 de abril de 2010) – esses tipos de argumentos são exclusivamente cortinas de fumaça para legitimar decisões políticas e ideológicas desagradáveis ​​e injustas.

Desenlace

Tenho certeza de que o governo acredita em sua estratégia de atenuar as pressões sobre o dispêndio de vida e imagino que, para algumas pessoas e comunidades, tenha havido qualquer refrigério.

Mas esta não é a questão.

Apesar de toda a conversa, os cortes de impostos do governo sobre o dispêndio de vida pouco fizeram pelos mais vulneráveis ​​da sociedade.

Os que ficaram para trás continuam a tombar no esquecimento.

Os governos podem e devem fazer mais.

Já chega por hoje!

(c) Copyright 2024 William Mitchell. Todos os direitos reservados.



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