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Por que os impostos no Reino Unificado deveriam ser mais altos

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Por que os impostos no Reino Unificado deveriam ser mais altos


A discussão sobre tributação no Reino Unificado é atormentada por dois problemas: um familiar e outro menos óbvio. O habitual é imaginar que o nível de tributação é separado do nível de serviços públicos e de bem-estar. A maioria dos eleitores e grande secção dos meios de notícia social compreendem que os dois estão ligados, razão pela qual o ataque conservador à “explosivo fiscal” trabalhista é tão descabido. A maioria quer que os serviços públicos melhorem e sabe que isso exige impostos mais elevados (1), por isso tudo o que os Conservadores estão a fazer é lembrar aos eleitores que é mais provável que os Trabalhistas melhorem os serviços públicos.

No entanto, levante ponto familiar é esquecido quando chegamos ao problema menos familiar, que é a conferência histórica. É agora muito sabido que os impostos do Reino Unificado em percentagem do PIB, conforme medido pelo OBR, são atualmente mais elevados do que têm sido desde 1948 (veja Ed Conway cá, por exemplo). Isto parece mau, até nos lembrarmos do primeiro problema, que é que é inútil discutir impostos sem discutir também serviços públicos e pagamentos de segurança social. O elefante na sala cá são os gastos com saúde. Inferior está
Dados da OCDE sobre os gastos totais com saúde uma vez que proporção do PIB em cada um dos países do G7, com o Reino Unificado em vermelho.

Gastos com saúde uma vez que parcela do PIB no G7

As despesas com a saúde, em percentagem do PIB, têm registado uma tendência ascendente em todas as principais economias, pelo menos desde 1970, por razões conhecidas, uma vez que o aumento da esperança de vida e os avanços naquilo que a medicina pode fazer. Se a despesa com a saúde for paga principalmente através de impostos, logo, a menos que alguma outra rubrica importante da despesa pública tenha uma tendência na direcção oposta, os impostos deverão atingir máximos históricos. Durante qualquer tempo no Reino Unificado existiu tal rubrica, as despesas com a resguardo, mas uma vez terminado o dividendo da tranquilidade, não houve mais zero que o substituísse. É evidente que se as despesas com a saúde não forem pagas pelos impostos, os cidadãos terão de pagá-las por outros meios. A risca superior no gráfico supra são os EUA, onde os gastos são tão elevados, em secção porque é um sistema fundamentado em seguros muito ineficiente.

Ouvi jornalistas nos meios de notícia social dizerem que os impostos do Reino Unificado atingem níveis recorde inúmeras vezes, mas nunca os ouvi proferir também: “mas é evidente que isto reflecte o aumento regular das despesas com a saúde em percentagem do PIB”. O ponto mais universal é que falar sobre impostos sem discutir o que eles pagam é simplesmente pouco informativo. (2)

As comparações internacionais de tributação são melhores, porque as economias avançadas têm estruturas semelhantes às dos seus sectores públicos. Cá está o mesmo gráfico supra para o imposto totalidade uma vez que parcela do PIB (manancial).

Imposto totalidade uma vez que proporção do PIB no G7

Observe que a definição usada cá é um pouco dissemelhante do totalidade das contas nacionais que o OBR usa, portanto, usando esta medida, os impostos do Reino Unificado em 2022 são semelhantes em proporção do PIB aos impostos do início dos anos 80. A França tem a maior parcela de impostos em 2022, seguida pela Itália e depois pela Alemanha. Na verdade, a maior secção dos principais países europeus têm uma quota fiscal mais elevada do que o Reino Unificado, uma vez que Ben Chu mostra cá. A quota do Reino Unificado é semelhante à do Canadá e do Japão, enquanto os EUA têm a quota fiscal mais baixa. (Will Dunn mostra uma conferência internacional para impostos sobre rendimentos salariais .)

Embora seja mais informativo do que as comparações históricas, olhar para outros países apresenta armadilhas óbvias. A percentagem de impostos dos EUA é tão baixa principalmente porque a maioria dos cidadãos dos EUA paga através dos seus empregadores a cobertura de saúde através das companhias de seguros. Isto não significa que os cidadãos dos EUA estejam em melhor situação porque os impostos são baixos, porque os seus salários são mais baixos para que as empresas possam remunerar pelo seguro de saúde. Se ignorarmos os EUA por esta razão, logo o Reino Unificado tem uma das taxas fiscais mais baixas entre o G7, e também a mais baixa do que a maioria dos principais países europeus.

Embora as comparações internacionais de impostos sejam melhores do que observar tendências históricas, não são ideais porque – uma vez que mostram os EUA – as estruturas dos sectores públicos não são idênticas. Em secção por esta razão, a OCDE compila uma estudo da despesa pública e privada totalidade sobre o que labareda de “despesas sociais”, que é principalmente saúde e bem-estar. Eu discuti esses dados nesta postagem. Porém, mesmo que nos restrinjamos à despesa pública totalidade em despesas sociais, o Estimativas da OCDE que o Reino Unificado tem os gastos mais baixos do G7 (22% do PIB), mesmo logo inferior dos EUA (23%). A França lidera a tábua com 32%, seguida pela Itália (30%), Alemanha (27%), com Japão e Canadá ambos com 25%.

Isto sugere que a despesa pública no Reino Unificado é invulgarmente baixa em conferência com outros grandes países e, uma vez que resultado, os impostos são invulgarmente baixos. Isto não deverá surpreender, porque a despesa pública, excluindo a saúde, foi drasticamente reduzida desde 2010, à medida que levante gráfico da Solução Foundation mostra.

O que as comparações internacionais nos dizem é que estes cortes nas despesas públicas colocaram o Reino Unificado no último lugar do G7 em termos de despesas e impostos. Os serviços públicos do Reino Unificado estão em crise não porque sejam invulgarmente ineficientes, mas simplesmente porque o governo conservador optou por gastar muito pouco com eles, a término de obter impostos invulgarmente baixos em conferência com outros países do G7 e os principais países europeus. Os conservadores vão perder mal-parecido esta eleição, em secção porque continuam a dar prioridade aos cortes de impostos em detrimento da melhoria dos serviços públicos.

O que significa que os impostos do Reino Unificado são excessivo baixos e um governo trabalhista terá de aumentar os impostos para satisfazer tanto as suas promessas uma vez que as expectativas sobre a despesa pública. (O Instituto Vernáculo chega a conclusões semelhantes .) A pergunta que Rachel Reeves e o Tesouro terão que responder é
se eles podem receptar o suficiente usando os impostos restantes depois de você excluir aqueles que prometeram manter nos níveis planejados existentes? Caso contrário, quebrarão estes compromissos eleitorais ou o sector público continuará subfinanciado e o Reino Unificado continuará subtributado?

Mesmo que o Partido Trabalhista consiga aumentar impostos suficientes sem quebrar as suas promessas eleitorais de levar a despesa pública a níveis semelhantes aos de outros países europeus, isto pode colocar questões macroeconómicas. Uma despesa pública mais elevada, acompanhada por impostos mais elevados sobre as empresas ou os que estão em melhor situação, pode findar por aumentar a procura agregada, porque impostos mais elevados não serão acompanhados por uma despesa privada mais baixa. Juntamente com o aumento do investimento público, isto exercerá uma pressão ascendente sobre as taxas de lucro. (3)

Porém, levante será um preço que valerá a pena remunerar, em secção porque a despesa pública próxima dos níveis actuais está a ter um impacto negativo no desempenho parcimonioso. Em privado As crescentes listas de espera do NHS estão restringindo a oferta de mão de obra

e, portanto, a produção e os rendimentos do Reino Unificado. Se o governo trabalhista quiser conseguir pôr término a um período de incremento muito fraco nos padrões de vida, uma das coisas que terá de fazer é aumentar os níveis de despesa pública e de impostos para mais perto dos de outros grandes países europeus.

(1) Para evitar os tweets dos MMTers, mesmo que se acredite que o nível de impostos é rigorosamente o necessário para manter a inflação regular, isso, por sua vez, dependerá do impacto do sector público na procura global. Para que isto seja aproximadamente neutro a médio prazo, o que o sector público acrescenta à procura com despesas mais elevadas precisa de subtrair aproximadamente da procura com impostos mais elevados, de modo que as despesas e os impostos tenderão a evoluir em conjunto entre países e ao longo do tempo.

(2) Discutir a elaboração do imposto totalidade e uma vez que ela mudou ao longo do tempo é mais interessante. A Solução Foundation tem uma óptimo conta cá.

(3) Se isto significa taxas de lucro mais elevadas ou somente uma descida mais lenta das taxas do que de outra forma teria realizado, dependerá, naturalmente, de outras influências sobre a procura agregada.



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